Folclore na Região Nordeste.
O Brasil, com
toda a sua diversidade racial, também possui ampla variedade cultural. Devido a
esta origem pluriétnica, o Folclore aqui formado é muito rico, em especial na
região Nordeste, local da chegada dos colonizadores portugueses, e foco dos
maiores encontros raciais: indígena, afro-descendente e europeu.
Dentre os
elementos integrantes da cultura nordestina, podemos destacar a dança,
religião, festas populares e tradições,
mitos e lendas, literatura, comidas típicas, etc. Saiba mais sobre
alguns deles:
Danças:
- Frevo: famosa pelos movimentos rápidos de trocas de pernas e seus guarda-chuvas coloridos, é a dança típica do Recife, Olinda e região.
- Maculelê: dança executada apenas por homens, que se movimentam batendo seus bastões de madeira, produzindo um som que ritma a música entoada por eles.
- Samba de Roda: muito comum no Recôncavo Baiano, originou-se nas senzalas e foi amplamente expandido após a libertação dos escravos. É, ainda hoje, considerado uma das grandes influências da música brasileira.
Tradições:
- Festas Juninas: como o próprio nome diz, acontecem no mês de Junho, em homenagem aos santos do mês: Santo Antonio, São João e São Pedro. O forró, xaxado, xote, baião e seus derivados animam os festejos, que se estendem por quase todo o mês, regado a muita comida típica, como canjica, amendoim cozido, bolos variados – milho, aipim, fubá, quentão e muito licor pra esquentar do frio que toma conta das noites do interior!
- Lavagem do Bomfim: exemplo das grandes festas populares de fundo religioso, esta acontece na primeira quinta-feira do ano, na Igreja de Nosso Senhor do Bonfim, em Salvador, misturando o sagrado e o profano. A festa originalmente católica conta com ampla participação das mães de santo do Candomblé, com seus vasos de água de cheiro e pipoca dando banhos nos participantes e lavando as escadarias da igreja. Depois da festa religiosa, vem a festa secular, que conta com festas em todo o bairro onde se localiza a Igreja.
- Literatura de Cordel: gênero originado dos “repentes”, cancioneiro construído da improvisação, com a diferença que o repente é cantado (oral), enquanto o Cordel é escrito. Seus poemas descrevem os mais variados assuntos, desde a vida do sertanejo até as mazelas sociais.
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